Partidos duvidam de chapa camarão
Diógenes Brayner
Políticos experientes têm dúvida sobre isso, não sentem muita firmeza em uma coligação meia “cabeça de camarão”, que não tem definido um candidato ao Governo. A aliança será formada por partidos de todos os gostos, que podem votar em Eduardo Amorim ou em Jackson Barreto, mas com o objetivo político de fortalecer o bloco e eleger nomes para estadual e federal.
Ainda não há uma definição sobre os partidos que integrarão essa aliança de pequeno porte, mas deve ser definida até segunda-feira, quando as convenções serão realizadas. Dentro dessa insatisfação dos proporcionais está a discussão da formação de chapinha e chapão. Uns defendem uma chapa proporcional com nomes que tenham percentual razoável de votos e precisam lutar para alcançar o coeficiente. Outros querem o chapão, em que não há distinção entre candidatos bons ou maus de votos. Essa é uma discussão que pode fazer a diferença, em razão da desproporção entre eleitos pela chapinha de outro que se elegeu pelo chapão.
Partidos escalam seus times
Adiberto de Souza
Os partidos têm até a próxima segunda-feira para realizarem as convenções que homologarão os candidatos a cargos eletivos nas eleições gerais deste ano. A maioria das legendas ainda não definiu com quais times vão disputar o próximo pleito, embora todas já saibam com quem não irão se juntar nesta campanha. O PMDB terá o governador Jackson Barreto como candidato à reeleição, enquanto a oposição marchará com Eduardo Amorim (PSC). Em torno destes dois nomes se juntará a maioria dos partidos, porém os chamados ‘nanicos’ devem se unir para apoiar uma candidatura alternativa ainda não definida. A disputa para o Senado deverá ser polarizada em torno das candidaturas de Maria do Carmo Alves (DEM) e de Rogério Carvalho (PT). As convenções também definirão os candidatos proporcionais. Portanto, os partidos têm muito pouco tempo para montar as chapas que vão fazer a cabeça dos eleitores na campanha eleitoral deste ano.
Entra em vigor a Lei da Palmada
Entrou em vigor nesta sexta-feira (27), com a publicação no "Diário Oficial da União", a lei que proíbe pais de aplicar castigo físico ou tratamento cruel ou degradante para educar os filhos. Chamada informalmente de Lei da Palmada, a lei determina que os pais que agredirem os filhos recebam orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de advertência.
Na sanção da lei, a presidente Dilma Rousseff vetou um único trecho do projeto aprovado pela Câmara e pelo Senado.
O dispositivo punia com multa de 3 a 20 salários-mínimos servidores públicos, profissionais de saúde, educação ou assistência social que deixassem de comunicar às autoridades casos em que houvesse suspeita ou confirmação de maus-tratos a crianças e adolescentes.
Na justificativa do veto enviada ao Congresso, Dilma afirma que a manutenção desse trecho obrigaria a comunicar os abusos "profissionais sem habilitações específicas e cujas atribuições não guardariam qualquer relação com a temática". Ela também expressou desacordo em relação à forma de cobrança da multa, levando em conta "salários-mínimos", em vez de apenas "salários de referência".
O veto, feito em consulta à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Advocacia-Geral da União, pode ser derrubado pelo Congresso, com o voto de ao menos 257 deputados federais e 41 senadores.
E tome vaia!
Brasil 247
A presidente Dilma Rousseff será personagem de destaque na final da Copa do Mundo, marcada para o dia 13 de julho, no Maracanã. Caberá a ela o privilégio de entregar a taça da Fifa ao capitão da equipe campeã do mundo. Sem medo de vaias e a apupos, Dilma aceitou convite feito pela entidade máxima do futebol, como destacou, nesta sexta-feira 27, o secretário-geral da entidade, Jerôme Valcke.
Inicialmente, anunciou-se que a taça seria entregue pelo ex-capitão da seleção espanhola Puyol. Em seguida, rumores deram conta de que a entrega seria feita pela modelo brasileira Gisele Bundchen.
Em entrevista coletiva, hoje, no Maracanã, Valcke esclareceu que ambos levarão a taça até o estádio, mas será Dilma quem irá passá-la às mãos dos vencedores. Isso mantém a tradição já cumprida em outros países que sediaram o evento, com o primeiro mandatário entregando o troféu.
FONTE: NE NOTICIAS